"Paciência não é carregar e aguentar até não poder mais e explodir. Paciência é a arte de se liberar de cargas emocionais dispensáveis para manter o estado de paz".
De um lado, paciência se define como a capacidade de tolerar contrariedades, dissabores, infelicidades. E, por aí, se entende a primeira parte da mensagem que indica NÃO ser paciência “carregar e aguentar até não poder mais e explodir”.
Outra definição para ela é o estado de sossego com que se espera uma coisa desejada. E, nesse sentido, se liga ao segundo trecho que a define como uma arte que permite “se liberar de cargas emocionais dispensáveis para manter o estado de paz”.
Até que ponto se carrega e se aguenta obstáculo, desgosto, falta de felicidade? E por que é tão difícil se liberar de cargas emocionais que atrapalham nosso equilíbrio? O que torna uma pessoa suscetível às pressões externas? O que falta para armar o escudo, ativar o filtro, usar a peneira? Qual é o papel do Outro na vida de alguém? Por que esse Outro afeta tanto, incomoda demais, influencia sobremaneira? O que me irrita tanto no Outro que existe em mim?
O Outro, o efeito espelho, o reflexo precisa ficar bem definido em nossa vida, caso contrário ficamos reféns de algo que, em tese, está fora de nós. E, quanto mais fora, mais longe do nosso raio de ação. Talvez a frase, amar ao outro como se fosse você, já estivesse de alguma maneira ancorada na inevitabilidade do viver em contínua atuação com o Outro. Em última análise, conhecer o poder que o Outro tem em mim, é parar para refletir em quanto eu projeto meu lado sombra no parceiro da minha interação, seja ele quem for.
Na análise do mapa natal, podemos observar como constelamos o Outro e qual papel essa relação precisa ter em nossa trajetória. A relação com o Outro seria um gatilho para alguma coisa? Se estamos seguindo um caminho individual a partir da primeira inspiração, de que maneira a situação com o Outro tem a ver com minha trajetória?
O caminho do autoconhecimento e da autogestão são metas intrinsecamente relacionadas ao “estado de paz” que (re)encontramos quando sabemos lidar e liberar as “cargas emocionais dispensáveis”. E isso também está relacionado com a meta junguiana de preferir ser íntegro a ser bom, pois no final o que precisamos é recolher as projeções e vivermos a partir só de nós mesmos. O que é do outro é do Outro o que é meu é Meu.
Muitas vezes, durante a caminhada do “auto” (consciência, gestão, suficiência, conhecimento, entre tantos outros) que se inicia com o conhecimento de nosso mapa natal e das metas lá descritas, é importante nos valermos do apoio de terapêuticas integrativas que nos auxiliem tanto a perceber/ter insights/ter claridade acerca do que é efeito da projeção e do que é realmente do Eu, quanto a despertar a consciência para se receber/se reconhecer por inteiro, sem parte alguma na mão de outrem.
Como exemplo de integrativas, no primeiro caso, a terapêutica floral, com flores tais como: Anne’s Queen Lace (C), Hound’s Tongue (C), Chestnut Bud (B), Raibow Cactus (D), nos auxilia no "cair a ficha". Já para o segundo, a aromaterapia, com alguns óleos essenciais, como os de Alecrim , Cypestre, Gerânio, Lavanda, Limão, Ylang Ylang, nos ajuda no despertar de nossa consciência.
A flora nos ampara nesses momentos e tanto a atuação dos florais quantos dos óleos essenciais são realmente especiais como recursos disponíveis para nos reforçar durante essa caminhada.
Em estado de paz e com contornos bem definidos, vamos lá!!
#tai #saindodamatrix #autoconhecimento