quinta-feira, 23 de julho de 2015

Pensando na foto

"Há dois tipos de pessoas neste mundo os doadores e os tomadores. Os tomadores comem melhor, mas os doadores dormem melhor"

Ok, nós somos complexos demais para polarizar entre um lado e outro. Entre um extremo e outro há uma infinidade de nuances. A questão é: você sabe onde está?
Tudo, simplesmente tudo, parte de uma escolha. 
O que você tem escolhido viver? E essa escolha está te levando ao encontro do seu propósito de vida ou, ao contrário, está te afastando ? Você tem consciência do que está, de fato, fazendo na vida? Trabalhar, relacionar-se, comer, dormir, e....?

#tai
#wakeupNeo
#saindodamatrix
#prefiroseríntegroaserbomJung
#escolhasconscientes
#eureconheçomeulugarnatrajetória



Mudanças

Tem algo em sua vida ou em seu temperamento ou em seu comportamento ou em suas relações que você deseja mudar? Há quanto tempo você acalenta esse desejo? Se esse é o seu caso, te pergunto:o que exatamente te trava? O que te impede de mudar? O que faz você retornar ao ponto de partida? Quando volta, você o encontra ou se perde procurando-o?

Outra questão é: você parte de algum ponto ou é tragado pelas circunstâncias e se vê abatido entre o impulso de ir ao encontro da felicidade/do alívio e o entrave do medo do desconhecido?  O que te faz se perder no sólido conforto dos erros administráveis ou dos comportamentos conhecidos?

Existem potências em nossa mandala natal que são significadoras de alterações/mudanças, tornando possível que as realizemos. Travas muitas vezes surgem em razão de estarmos vivenciando alguns aspectos desafiadores pelo lado sombra. Ou seja, constelamos aspectos entre essas potências planetárias, assinalando a rota que definimos seguir para melhor administrar essas mudanças. Porém, muitas vezes, ao executá-las, tendemos a seguir pelo caminho menos proveitoso do trajeto.  Sim, a caminhada pode ser cumprida com mais dor (lado sombra) ou menos dor (lado luz). No final das contas, uma vez que o desafio existe, mas o sofrimento é opcional, nossas escolhas definem sempre como iremos seguir. Somos 100% responsáveis.

Mas, o post de hoje é sobre mudanças...  E, se essas potências estão a serviço da nossa psique/do nosso mapa do tesouro, compreender em qual área de experiência da vida elas estão configuradas, permite que ajustemos a maneira de seguir pela trajetória, trazendo consciência e flexibilidade para geri-la.

Com ferramentas adequadas, aumentamos nossas possibilidades, mas ninguém fará o trabalho por nós. Por isso, quanto mais nos conhecemos, mais saudável se torna a caminhada. Jung disse que “Só aquilo que somos realmente tem o poder de curar-nos.” e nosso mapa natal diz o mesmo.

Para nos inspirar, coloco aqui uma música que tem muito a ver com Mudanças... Apesar de a Vanusa citar sua condição de mulher que deseja mudar, grande parte das palavras da letra de sua música aquecem qualquer coração. E, falam muito bem acerca da vontade que temos de acionar para dar o pontapé inicial.... e que venham Urano e Plutão em nosso auxílio! No desafio, podemos chamar outras forças mais pessoais também... Todas elas estão em nós. Vamos lá!




Mudanças


Hoje eu vou mudar
Vasculhar minhas gavetas
Jogar fora sentimentos
E ressentimentos tolos.

Fazer limpeza no armário
Retirar traças e teias
E angústias da minha mente
Parar de sofrer
Por coisas tão pequeninas
Deixar de ser menina
Pra ser mulher!

Hoje eu vou mudar
Por na balança a coragem
Me entregar no que acredito
Pra ser o que sou sem medo.

Dançar e cantar por hábito
E não ter cantos escuros
Pra guardar os meus segredos
Parar de dizer:

"Não tenho tempo pra vida
Que grita dentro de mim

Me libertar!"

Hoje eu vou mudar
Sair de dentro de mim
E não usar somente o coração
Parar de cobrar os fracassos
Soltar os laços
E prender as amarras da razão!

Voar livre
Com todos os meus defeitos
Pra que eu possa libertar
Os meus direitos
E não cobrar dessa vida
Nem rumos e nem decisões!

Hoje eu preciso
e vou mudar
Dividir no tempo
E somar no vento
Todas as coisas
Que um dia sonhei
conquistar,

Porque sou mulher
Como qualquer uma
Com dúvidas e soluções
Com erros e acertos
Amor e desamor.

Suave como a gaivota
E ferina como a leoa
Tranqüila e pacificadora
Mas ao mesmo tempo
Irreverente e revolucionária!

Feliz e infeliz
Realista e sonhadora
Submissa por condição
Mas independente por opinião,

Porque sou mulher
Com todas as incoerências
Que fazem de nós
Um forte sexo fraco!

Hoje eu vou mudar
Vasculhar minhas gavetas
Jogar fora sentimentos
E ressentimentos tolos.

Fazer limpeza no armário
Retirar traças e teias
E angústias da minha mente
Parar de sofrer
Por coisas tão pequeninas
Deixar de ser menina
Pra ser mulher!

Eu vou mudar!
Eu vou mudar!
Eu vou mudar pra valer!

Eu vou mudar!
Eu vou mudar!
Eu preciso!
Eu preciso mudar!

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Pensando na foto

"Aquele que olha para fora, sonha. Aquele que olha para dentro, desperta."
Jung diz que devemos recolher as projeções, assumir o nosso lado sombra a fim de que possamos ser mais íntegros. Já que, segundo ele, ser bom não é exatamente o que viemos fazer aqui. Esta trajetória tem muito mais a ver com se perceber inteiro. Daí que assumir nosso lado positivo juntamente com o não tão positivo assim nos habilita a escolher conscientemente as trilhas, curvas, atalhos bem como nosso ritmo, trajeto, potência, tempo do caminhar.
Portanto, se eu olho para fora sem considerar primeiro o meu lado de dentro, tenho grandes chances de não ver as coisas nítidas, ou melhor, de ver ilusões baseadas em projeções.
Quanto mais caminhamos o caminho do conhecimento, reconhecimento, autoconhecimento, mais enxergamos nossos contornos, menos confundimos nossos limites com os do Outro, mais nos tornamos livres, leves, potentes, empoderados.
Esse olhar para dentro, que implica despertar para sua realidade, pode ser auxiliado por terapêuticas integrativas a partir da leitura de seu mapa natal. Esse reconhecimento nos faz assumir o papel de agente da vida e não apenas de reagente das circunstâncias. Quando as situações se repetem, precisamos desconfiar de que algo está pedindo atenção. O carro pede a marcha e a gente precisa trocá-la se quiser continuar em movimento.
Em que ponto sua marcha está emperrada? Sonhar ou despertar? O que você escolhe?


Pensando na foto

"Paciência não é carregar e aguentar até não poder mais e explodir. Paciência é a arte de se liberar de cargas emocionais dispensáveis para manter o estado de paz".
De um lado, paciência se define como a capacidade de tolerar contrariedades, dissabores, infelicidades. E, por aí, se entende a primeira parte da mensagem que indica NÃO ser paciência “carregar e aguentar até não poder mais e explodir”.
Outra definição para ela é o estado de sossego com que se espera uma coisa desejada. E, nesse sentido, se liga ao segundo trecho que a define como uma arte que permite “se liberar de cargas emocionais dispensáveis para manter o estado de paz”.
Até que ponto se carrega e se aguenta obstáculo, desgosto, falta de felicidade? E por que é tão difícil se liberar de cargas emocionais que atrapalham nosso equilíbrio? O que torna uma pessoa suscetível às pressões externas? O que falta para armar o escudo, ativar o filtro, usar a peneira? Qual é o papel do Outro na vida de alguém? Por que esse Outro afeta tanto, incomoda demais, influencia sobremaneira? O que me irrita tanto no Outro que existe em mim?
O Outro, o efeito espelho, o reflexo precisa ficar bem definido em nossa vida, caso contrário ficamos reféns de algo que, em tese, está fora de nós. E, quanto mais fora, mais longe do nosso raio de ação. Talvez a frase, amar ao outro como se fosse você, já estivesse de alguma maneira ancorada na inevitabilidade do viver em contínua atuação com o Outro. Em última análise, conhecer o poder que o Outro tem em mim, é parar para refletir em quanto eu projeto meu lado sombra no parceiro da minha interação, seja ele quem for.
Na análise do mapa natal, podemos observar como constelamos o Outro e qual papel essa relação precisa ter em nossa trajetória. A relação com o Outro seria um gatilho para alguma coisa? Se estamos seguindo um caminho individual a partir da primeira inspiração, de que maneira a situação com o Outro tem a ver com minha trajetória?
O caminho do autoconhecimento e da autogestão são metas intrinsecamente relacionadas ao “estado de paz” que (re)encontramos quando sabemos lidar e liberar as “cargas emocionais dispensáveis”. E isso também está relacionado com a meta junguiana de preferir ser íntegro a ser bom, pois no final o que precisamos é recolher as projeções e vivermos a partir só de nós mesmos. O que é do outro é do Outro o que é meu é Meu.
Muitas vezes, durante a caminhada do “auto” (consciência, gestão, suficiência, conhecimento, entre tantos outros) que se inicia com o conhecimento de nosso mapa natal e das metas lá descritas, é importante nos valermos do apoio de terapêuticas integrativas que nos auxiliem tanto a perceber/ter insights/ter claridade acerca do que é efeito da projeção e do que é realmente do Eu, quanto a despertar a consciência para se receber/se reconhecer por inteiro, sem parte alguma na mão de outrem.
Como exemplo de integrativas, no primeiro caso, a terapêutica floral, com flores tais como: Anne’s Queen Lace (C), Hound’s Tongue (C), Chestnut Bud (B), Raibow Cactus (D), nos auxilia no "cair a ficha". Já para o segundo, a aromaterapia, com alguns óleos essenciais, como os de Alecrim , Cypestre, Gerânio, Lavanda, Limão, Ylang Ylang, nos ajuda no despertar de nossa consciência.
A flora nos ampara nesses momentos e tanto a atuação dos florais quantos dos óleos essenciais são realmente especiais como recursos disponíveis para nos reforçar durante essa caminhada.
Em estado de paz e com contornos bem definidos, vamos lá!!

#tai #saindodamatrix #autoconhecimento 

quinta-feira, 9 de julho de 2015

O eixo nodal no mapa natal

O eixo nodal diz muito sobre o que escolhemos seguir nesta vida assim como o que já temos arquivado em nossa memória, compondo nossa bagagem.
Em nossa trajetória, tendemos a repetir a experiência costumeira mesmo que às vezes não seja a melhor escolha. Caminhando entre a luz e a sombra, projetando quase sempre nossas questões não resolvidas internamente (ou desconhecidas, dependendo do quanto estamos afastados do nosso objetivo), invariavelmente nos detemos no que não foi bom ou na pessoa que nos levou a fazer tal coisa ou mesmo naquele dia/escolha/situação que nos tirou aquilo que ia nos fazer feliz.
Da experiência que ficou para trás, precisamos "apenas guardar o que foi bom" e que pode nos auxiliar nas escolhas do Agora. E isso sim é utilizar bem nosso nodo sul em prol do nosso objetivo, nosso norte. Não importa quanto tempo se foi, o que importa é o tempo que se tem.
Você sabe qual sua posição no eixo norte (objetivo) - sul (bagagem)? Qual é sua meta, ou seja, você tem de ir a algum lugar? Qual? Tem alguma coisa/situação/outro que tem o mesmo padrão? O quanto você repete o que não gosta ou não quer ou, ainda, tem verdadeiro horror? Quantas vezes você disse "tô rezando pouco", " só atraio essas coisas", "de novo não!" , "meu Deus me livra disso"'? Qual é seu papel nessas questões?

  

Criando a realidade

Muitas vezes ouvi/li/falei que a gente cocria nossa realidade quando colocamos como ingrediente principal da "receita" nossa intenção, integração, conexão, crença, sentimento/desejo, visão/visualização, enfim, quando sabemos/reconhecemos na nossa alma que "aquilo" simplesmente é nosso e, assim, já o entendemos presente em nossa vida.
Quando esse estado de convicção acontece, é muito, mais muito improvável que a tal coisa/situação não seja criada em nossa realidade.
Tudo se inicia no Poder da intenção e, como toda fonte energética, não é essencialmente boa ou ruim, essa característica advém do tipo de escolha que fazemos. Em que lugar ancoramos nossas escolhas? No nodo sul, de onde eu vim, ou no nodo norte, para onde a seta do meu propósito aponta?
O reconhecimento desse norte no mapa natal nos faz perceber qual caminho devemos seguir, para onde ele aponta. Conhecer o norte não significa ir para lá num passe de mágica, há uma trajetória que pode ser mais ou menos lenta.
O fato é que quando estamos integrados ao nosso objetivo, norte, mapa do tesouro, e nos colocamos disponíveis para ir até lá, muita coisa acontece. O universo fala conosco em detalhes e a todo momento e sua linguagem é a criação de oportunidades, surgimento de situações, aparecimento de pessoas.
Precisamos treinar o " olhos de ver", "ouvidos de ouvir" , o estado de plena atenção. Precisamos criar espaço para que as coisas aconteçam, em primeiro lugar, saindo do controle e, depois, como orienta o 2o princípio do Reiki, confiando no fluxo do vida.
Nossa bússola com a indicação do caminho foi desenhada no Céu no dia em que inspiramos pela primeira vez e foi codificada no mapa natal. Esse mapa escrito na data, horário e local de nosso nascimento é um tesouro esperando para ser (re)descoberto.

Pensando na foto...

Recomeçar... cada experiência por estas paragens representa uma mandala astrológica, o seu natal. Onde está o seu norte?


Você é adaptável?


Atualmente, esta habilidade é requisito número 1 para nossa sobrevivência básica. Mas, muitas pessoas não tem essa disposição nata e é preciso se esforçar para conseguir. Nada que custe muito (será?), porém é interessante entender o porquê de iniciarmos, mantermos ou mudarmos mais facilmente as coisas em nossa vida. Ou, ainda, se fazemos as três coisas de forma equilibrada ou apenas duas, enfim, qual é o nosso tempero.
Pensando que nada do que constelamos em nossa mandala astrológica de nascimento é por acaso, compreender que nosso ritmo está a serviço de um propósito ajuda-nos não só a aceitar esse ritmo como também, e principalmente, colocá-lo na direção certa.
Se somos mais cardeais, ou seja, se temos mais posições nos signos de áries, câncer, libra e capricórnio, nosso ritmo é mais impulsivo. E, assim, nossos principais atributos são iniciativa, audácia, coragem, inovação, precipitação, muita energia nos “inícios”, impaciência e dificuldade no que se refere aos movimentos de continuação e manutenção.
Por outro lado, se temos mais posições em touro, leão, escorpião e aquário, nosso ritmo é mais de sustentação. Portanto, em se tratando de atributos, os principais são manutenção, força de trabalho, teimosia, estagnação, emoções, desejos vigorosos e enraizados. Muita energia no desenvolvimento e especial dificuldade para mudar e se adaptar.
E a adaptabilidade à qual me reportei no início deste post? Essa característica é atribuída ao ritmo mutável do qual fazem parte os signos de gêmeos, virgem, sagitário e peixes. Para ser o ritmo prioritário, é necessário que existam mais posições nesses quatro, o que torna a pessoa flexível, adaptável, astuta, com uma tremenda habilidade para flexibilizar, alternar, movimentar. O outro lado disso é uma tendência a ter mais dúvidas, ser mais indecisa e, em muitos aspectos, uma dose de superficialidade. E uma baita força nas “finalizações”.
Vincular o ritmo ao propósito e entender como ou porquê um ou outro ritmo é bem menos proeminente em nossa psique, vai, sem dúvida, nos tornar mais focados em nossa meta. Outra questão é, sabendo que, por exemplo, sou mais adaptável ritmicamente tenho um compromisso em finalizar coisas e me movimentar. Contudo, se estou sendo superficial demais nos meus processos, preciso ajustar o nível de adaptabilidade para seguir o meu norte.
Muitas vezes é apenas uma questão de ajuste, já que tendemos a polarizar. E, então, como anda sua adaptabilidade? Qual é o seu ritmo? Você está seguindo o seu propósito?
Na trajetória que leva ao propósito, a natureza pode nos ajudar a "reconhecer" esse caminho. Por isso, o uso de florais e óleos essenciais são terapêuticas integrativas que nos auxiliam a chegar lá. No caso do "adaptar é preciso", alguns florais como Rock Water (B), Waratah (Au), Douglas Aster (P), Cow Parsnip (Al), Phyllanthus (M), Veludo (FG), Dandelion (C), (Au) e alguns óleos como o Cedro, Limão e Patchouli podem nos ajudar nessa caminhada.


Pensando na foto....

As pessoas só veem o que estão preparadas para ver.
O que você preparou para ver? O que está escrito no seu mapa do tesouro? Você programou algum tipo de limitação? Existe alguma coisa no fim do arco-íris? O que é o arco-íris em minha psique inscrita no mapa natal?
Muitas ideias, dúvidas, indicações e pouca efetividade. Como lidar com isso?
Nosso mapa não dá apenas dicas, ele é um indicador do nosso caminhar. E isso, invariavelmente, nos apresenta meios, trajetos, circunstâncias, dicas para a caminhada.
Se temos desafios, temos apoio! A questão é: você se conhece? Então a que veio?



Lua e Vênus: O par afetividade das faculdades da alma


Afetar algo ou alguém tem a ver com o quanto esse algo ou alguém te toca, com uma mudança sentida pelo corpo, algo que "perturba" nosso sensorial. A Lua e o Vênus em nosso mapa natal representam aquilo que nos atinge seja por meio dos sentimentos (o ciclo do desejo: novo - cheio - minguante) ou por meio da imaginação (eu vejo o melhor, o harmônico, mais prazeroso).
Apesar de separadas por terem atribuições distintas, funcionam em conjunto, já que a imaginação estimula o sentimento.
Então, o que eu imagino instiga meu processo de escolha já que o gostar venusiano está muito ligado à identidade, ou seja, àquilo que me apetece, o que me é agradável. Sou atraído por alguma coisa porque imagino que tal coisa é boa, é encantadora e, assim, passo a querê-la para mim.
A Lua, com seus ciclos, expressa bem a faculdade da emoção. Toda emoção está ligada a um desejo, então eu me atraio (nova), me preencho (cheia) e me torno indiferente (minguante). Esse ciclo me conforta ou me desconforta e, por isso, mexe com meu estado energético.
Ambas faculdades - Lua e Vênus - fazem parte da afetividade do indivíduo. Sinto em mim, no meu corpo como resultado da minha expressão interna. De um lado, o potencial é de criar harmonia, beleza, prazer, facilidade. De outro, o potencial é de criar equilíbrio, a paz da união e a excitação de um novo início. Daí vem a oscilação, os humores, os ciclos, o tempo, a busca por preenchimento e, por extensão, por vínculos.
Quaisquer dificuldades com as faculdades da alma (analisáveis no mapa natal por meio dos aspectos desafiadores ou de exílios e/ou detrimentos da Lua e do Vênus) impactam em nossas emoções e na nossa capacidade de imaginar, fantasiar, embelezar, saber escolher e conferir valor ao que toca meu Eu.
A análise das condições desses dois "planetas" no mapa natal podem auxiliar e muito a nossa maneira de amar, de seduzir, de se emocionar, de se tornar afetável, de se vincular e, além disso, de compreender certos aspectos da capacidade de ser maternado e de maternar.
Como você ama? Que desafios constelou na área amorosa para esta passagem por aqui ?
Além do Vênus e da Lua, outros componentes do mapa natal indicam como as questões amorosas, sejam do amor em relação aos outros sejam em relação a si próprio, estão inscritas lá.
É importante lembrar que a psique espelhada em nossa mandala é apenas a nossa. A casa 7 indica o Outro do compromisso, mas ela é uma de nossas direções da atenção, está em nós. Jung diz que começamos a viver o amor depois da fase da paixão quando recolhemos nossas projeções e começamos a acordar para nós mesmos. E, fazer isso, passa por entendermos quais são os indícios contidos no mapa natal.
Depois de alguma passagem por aqui, muitas experiências por aí acabam por sinalizar o que e/ou como vivemos o amor. Porém, se autogestão nos ajuda a viver a caminhada com mais propriedade, conhecer como funciona nossa psique e quais são os desafios que tendemos a atrair é meio caminho andado.
E, para pensar melhor antes de "quebrar a cara", melhor sabermos como nós funcionamos, porque ninguém disse que seria fácil, mas repetir de ano todo ano não é a melhor estratégia!