domingo, 11 de outubro de 2015

"Ah, sim, o passado pode ferir. Mas do jeito que eu vejo, você pode fugir dele, ou aprender com ele."
Esse é, basicamente, o que aponta o eixo nodal desenhado em nosso mapa natal. Esse eixo representa a linha do "de onde eu vim" para o "qual é meu propósito", por onde devo ir. Exatamente por que o passado pode ferir é que estamos aqui para ressignificá-lo.
Se optamos por fugir dele, nosso caminho vai ser construído por meio dos "efeitos colaterais" de cada um dos aspectos, características e áreas de experiência da vida. Se a opção for de aprender com ele, entramos na espiral de crescimento que demanda, sim, arregaçar as mangas. Essa espiral segue um caminho ascendente, mas não retilíneo porque, como nos orienta Buda, "Vida é impermanência".
A cada etapa conquistada, segue-se outra e o passado torna-se fonte de aprendizado.
Quando nossa escolha é fugir, somos constantemente tragados pelas circunstâncias, pelo Outro que funcionam como gatilhos, verdadeiros empurrões para retornarmos ao eixo, em direção ao propósito.
Tudo o que desenhamos no nosso mapa natal foi primorosamente calculado para garantir um "case de sucesso". Seja por que a porta está fechada seja por que está aberta. De todo modo, às vezes as feridas do passado teimam a reabrir como aquela espinha chata que, quando começa a fechar, a gente cutuca até sangrar. Esses são os nossos padrões arraigados, crenças muitas vezes limitantes que gritam " prefiro lidar com a dor que eu conheço do que com o que eu não tenho controle". Grande ilusão é ter controle, já que "vida é impermanência".
Daí que entender como funcionamos e saber manejar a espiral do crescimento torna-se indispensável para uma vida mais saudavelmente feliz.
A vida, esta experiência em que estamos, não é lugar do 100%, é o lugar do autoconhecimento: 100% é síndrome da perfeição. No que se refere à existência humana, somos cocriadores e precisamos ajustar nossas lentes existenciais, a fim de que nossas criações estejam alinhadas ao eixo nodal.
O lado bom desta experiência é que nós temos um mapa, um sinalizador do caminho. Estar de posse dele, compreender sua dinâmica e caminhar o caminho desenhado lá é uma baita ferramenta para manejar nossa espiral.
Vamos lá!
Sigamos!


"Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma, todo o universo conspira a seu favor."
Esta frase de Goethe é a essência daquilo que todos nós, que trabalhamos com a alma e em razão da alma, acreditamos.
Inúmeras e incontáveis são as vezes em que ao fazermos algo em função do ou de acordo com o nosso propósito coisas surgem, pessoas aparecem e "magicamente" tudo vai entrando na engrenagem do realizável.
Essa é a questão: engrenagem. Há um propósito para nossa estadia aqui. E isso é tão forte que, quando nos movemos em direção a ele, são acionados vários mecanismos a fim de que a engrenagem se movimente.
Para que o propósito seja cumprido, tais mecanismos são cuidadosamente elaborados para que sejamos conduzidos desafiadoramente ou facilitadoramente até ele. A escolha entre um ou outro, entendo, passa pela seguinte equação: a situação trabalhada já foi vivenciada de forma positiva? Houve aprendizado? Esse aprendizado está incorporado na alma de forma profunda ou suave? Então constelamos aspectos entre os planetas que geram eventos positivos e invariavelmente nos conduzem de forma harmônica pelo caminho.
Já, ao contrário, constelamos aspectos desafiadores que geram eventos mais dolorosos quando ainda não aprendemos determinada atitude e precisamos de um gatilho, de um verdadeiro empurrão vindo de nós, das circunstâncias ou do outro.
Todos esses mecanismos são os aspectos planetários registrados em nosso mapa natal. Lendo-os sistemicamente, conseguimos interpretar o que a alma registrou no mapa do tesouro. Seguindo as pistas, podemos melhor compreender alguns padrões, uns porquês, outros senões e, assim, vamos compondo o mosaico que nos coloca a caminho.
Mas, para que tudo aconteça precisamos, como Goethe nos indica, "despertar" e, na sequência, "lançar toda força da alma" para que o "Universo conspire a nosso favor". E conspira a nosso favor por que constelamos assim, fizemos nosso plano de voo e decidimos que dessa maneira seria mais produtivo e mais provável que conseguíssemos lembrar e despertar para nosso Norte, a direção em que " pré-programamos" caminhar.
O ponto chave, então, é despertar. Em que ponto da trajetória você está, mais ao sul, de onde você precisa sair, mais ao norte, onde você precisa ir? Quais situações estão acontecendo hoje que podem indicar isso? Quais são as áreas de experiência da vida que você marcou como importantes direções de atenção e que, por isso, constelou mais eventos, registrando-os no mapa natal? Por quê? O que isso sistemicamente quer dizer?
Wake up, Neo. Vamos colapsar sua onda! Permita que o Universo conspire a seu favor.


sábado, 10 de outubro de 2015

TAI

Tudo começa e termina em nós. Por isso, a "causa" pode até ser compartilhada, já que muito do que há em nós é refletido no outro para que possamos "enxergar" melhor, mais claramente. Quanto maior for o aprendizado, mais próximo de nós o outro que incomoda estará.
Mas, apesar de estarmos juntos nessa trajetória, aprendendo uns com os outros lições sobre amor (próprio ou fraterno), convivência solidária e compassiva, perdão e compreensão, nossa "consequência" é particular.

Não é à toa que cada um tem seu mapa natal, apesar de serem os mesmos planetas, casas, signos, pontos, asteroides. A disposição desses elementos e a sistematização de suas relações é exclusiva.
Assim, quanto mais nos voltamos para nosso autoconhecimento, melhor compreendemos que "vencer não é competir com os outros, vencer é derrotar seus inimigos interiores".

Neste Agora, muitas técnicas estão disponíveis para nos auxiliar nesse projeto "viver melhor" que é o subtítulo do "autoconhecimento". A decisão de optar por esse projeto é sempre nossa e ela sempre se impõe quando a alma está gritando por socorro. Geralmente, esse grito acontece quando o incomodador é um Outro próximo ao coração, ou uma questão no corpo físico, mas sempre algo extremamente perturbador.
A questão é: precisamos chegar a esse ponto? Ninguém vai dizer que sim, mas invariavelmente é com uma bela de uma espetada que despertamos para o que viemos fazer aqui.
E, mais uma vez, está tudo certinho. É certo que o nosso "tratamento " é particular, exclusivo, intransferível e vivido de acordo com nosso ritmo.

A astrologia, desde os primórdios dos tempos, era encarada como uma bússola, algo que é inerente a nossa caminhada e, por isso, creio que nosso plano de voo sempre foi considerado como mapa do tesouro. Nosso tesouro, nossa mensagem para este tempo está contido nele e é por meio dele que entendo que podemos (re)conhecer nossos inimigos interiores.

A natureza nos oferta duas técnicas que amo e que nos ajudam a integrar nosso ser para nos ajudar a caminhar rumo ao nosso propósito. Florais e óleos essenciais nos apoiam na integração de nossas partes desconectadas e amorosamente nos mostram para onde precisamos olhar, o que devemos focar, de que maneira nossa alma pode fazer isso.
Não estamos sozinhos e somos muito amados!

Vambora, ânimo, vamos lá!



Pensando na foto

O que leva alguém a agradar para viver? A ter uma visão distorcida de si? A fugir de seu reflexo no espelho? De não querer se ocupar de si? 
Quais seriam os indicadores no mapa natal que permitiriam desenvolver uma baixa auto-estima?
Alguém constelaria essa situação em sua caminhada? E, nesse sentido, você acredita em uma vida programada para punir uma atuação anterior? O que se entende por culpa e responsabilidade? Qual padrão ou crença está por trás disso?

Todos os indicadores constelados no mapa natal existem, bem como foram pacientemente planejados, para sermos um "case" de sucesso.

Acontece que vivemos num mundo em que a dualidade nos coloca em polos opostos e, assim, o que planejamos como um desafio para nos lembrar de não ir em determinada direção, pode nos levar para uma direção mais ao sul, típica de uma experiência anterior. Essa vivência, apesar de parecer dolorosa, já tem um esquema conhecido, o famigerado padrão que é sempre um grande limitador.

Por isso, a leitura do mapa natal também pode identificar, e penso que precisa ser assim mesmo, em que ponto da trajetória estamos e se estamos escolhendo o lado sombra ou o lado luz desse ponto. Ter isso em mente é extremamente importante para entendermos o que precisamos "ajustar" a fim de decidir viver ao invés de agradar.

Como guardião da alma, o ego tem a atribuição de manter o foco de atenção e a atuação que nos manterá vivos. É o protetor da nossa condição de sobrevivência e é um mecanismo que fará de tudo para proteger essa individuação, mesmo que seja nos mantendo sob a ação de uma crença limitante cujo padrão seja de dor. Na dúvida, diz o ego, melhor não arriscar, vai que é pior, com isso sei lidar. E, assim, escolhemos o lado sombra já conhecido e seguimos aos trancos e barrancos, cheios de dores e doenças, abatidos ou desvairados.

A pergunta é: até quando?

Todas as filosofias que tratam da integridade da alma e de temas como felicidade, aceitação, gratidão, bom humor inundam este momento, aliás, já estão aí há algum tempo para que tenhamos coragem de dispensar o ego das tarefas que são de atribuição da Alma. O ponto é que precisamos ouvi-la para termos coragem de viver a nossa própria história. Para sermos esse "case" de sucesso, temos de arregimentar a determinação, a bravura, o arrojo, a valentia a fim de eliminar o que nos atravanca e incorporar o que nos conduz ao caminho do meio. Essa é uma das grandes tarefas deste Agora.

Vencer a correnteza, harmonizar a ansiedade e a paralisia, confiar no fluxo da vida, prestar atenção em si: pensamentos, reações automatizadas, emoções intensas, conflitos internos, todos esse itens e mais tantos outros são "fatores de avaliação" que precisamos listar em nosso programa 360o que mensura nosso desempenho por aqui.

Tudo começa por ter uma visão clara do nosso propósito. Está doendo? De onde vem a dor? Qual atitude você tomou ou deixou de tomar? O que/quem/qual é a pedra no meio do caminho? Qual é o seu sinal de alerta de perigo? Você sabe qual é? Ouve, mas o despreza? Corre de medo quando o ouve?

Para encarar essas perguntas, não tem jeito, temos de olhar para dentro, ouvir a alma e, como diz a mensagem da foto, decidir viver. Nada de agradar sem estar incluído na relação, porque, em última instância, tudo é relacionamento. O mais importante deles é o primeiro, aquele que mantemos conosco.

Como gosto de dizer: até o último suspiro dá tempo! Brio, força, determinação em prol da plenitude, dos sorrisos, da alegria: vamos lá!

#tai
#mapadopropósito
#decidoviveroquevimviver



sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Pensando na foto

Mestre Jung, psicólogo e astrólogo!
Reconhecer os fatos desagradáveis em toda a complexidade do pré-início ao pós-fim exige compromisso com nossa caminhada e coragem para assumir que ser feliz depende exclusivamente de nós.
Existe uma dinâmica ajustada e eficiente no processo que chamamos Vida. Ela está descrita nas linhas e desenhos do nosso mapa natal. Conhecer essa dinâmica e aceitá-la implica transformar-se! E, transformar-se passa por assumir para a Consciência cósmica que "tá com a gente!"
Quando entramos na dinâmica da Consciência cósmica, tudo conspira a nosso favor, simplesmente por que, como disse Jung, o que negamos nos submete e o que aceitamos nos transforma.
Sigamos com o mapa em punho, equilíbrio nos pensamentos, confiança no coração e coragem nas atitudes.
Vamos juntos!
Booooom dia! Bom domingo! Boa semana! Boa vida!


Pensando na foto

"Você não está aqui para mudar o mundo. O mundo está aqui para mudar você!"
Tudo começa por nós! Por isso, viemos a esta experiência com o sentido básico de individuação a que Jung se refere. É da lei da vida que tenhamos as nossas experiências baseadas em nossas escolhas. Mesmo o nosso próprio passado é melhor utilizado apenas como experiência para basilar nossas escolhas e não para permanecermos lá, fazendo escolhas a partir de um ponto longíquo de onde a visão ampla se enevoa, porque nos tornamos míopes.
Nossas atitudes têm ação no mundo e o reflexo delas, seja por meio de pessoas ou de circunstâncias, nos fazem mudar. As experiências nos transformam e foi em busca delas que viemos aqui. Baseados num mapa natal que nos auxilia a entender qual o objetivo dessas experiências bem como quais seriam os efeitos desejados e quais são, de fato, os efeitos sejam eles funcionais ou colaterais, expomo-nos ao mundo. Assim, quanto mais conscientes de nossa trajetória, mais estaremos atentos à mudança que o mundo pode operar em nós com um misto de confiança e de excitação diante da grandiosidade da Vida. Caso contrário, estaremos sujeitos a sermos levados a reboque das expriências. Desse jeito, nem mudamos o mundo, nem o mundo nos muda, apenas boiamos à deriva e à margem do rio da vida.


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Pensando na foto

"Lembre-se, a porta de entrada para dentro do santuário está dentro de você! Rumi"
O pensamento de Rumi, bem como de todos os outros que estão abaixo, tem se tornado um clássico ou algo elementar ou, ainda, a primeira atitude que o caminhante precisa incorporar na sua estrada em busca da "individu - ação".
"Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta! Jung"
"Dentro de nós estão as respostas para todas as perguntas que podemos fazer. Você não tem ideia de quanto é sábio! Louise Hay"
"Temos dentro de nós tudo o que precisamos para superar limitações e vencer desafios. Tudo o que precisamos é acessar nossos recursos internos. Jael Coaracy"
“Todas as respostas estão dentro de você. Autor desconhecido"
“Quando quiser saber alguma coisa escreva mentalmente a pergunta na ponta do seu dedo indicador e leve-o ao seu coração. Autor desconhecido”
Somos a fonte de nossa liberdade, harmonia, felicidade, alegria, sucesso, plenitude, quer relativa ou não. Somos nós quem escolhemos, mesmo quando não tomamos ações, ninguém nos empurra para direção alguma sem a nossa permissão. Isso por que quando deixamos a nossa "cadeira do poder" vazia, alguém vai sentar lá, porque ela é poderosa demais para ficar vaga...
No processo de individuação, saber definir em que posição estamos, por qual lado da estrada estamos caminhando - nosso estado atual - e saber dizer o que ainda não se é e o que é necessário para chegar onde se almeja - o estado desejado - são, digamos, itens essenciais para colocar na nossa maleta mental-emocional.
Então, qual é a crença que limita? qual é a ideia que impede de voar ou cortar os grilhões? qual é o padrão de comportamento (ancestral, cultural, individual) que desempodera? O que acontece afinal? Qual é desafio que você constelou para atuar como um gatilho e que tem atuado como uma trava? O que o seu coração te diz?
Nesse momento, a primiera coisa a fazer é ser honesto consigo. Se conseguirmos nos olhar diante do espelho e nomear um sentimento ou comportamento, já começamos a retomar o nosso poder. Até chegarmos esse ponto, levamos algum tempo que pode ser abreviado, caso tenhamos conhecimento de nosso manual, de nosso lembrete escrito nas estrelas, da representação da nossa psique, da carta natal que escrevemos para um super destinatário: nós mesmos!
Ter noção de nossa dinâmica existencial - como vemos o, ouvimos o e agimos no mundo - é um tremendo passo, complementado com estratégias para que não corramos o risco de nos desviar do caminho. Essa atitude é a mais normal em todos nós, afinal a área de experiência da vida em que se encontra nosso nodo sul assim como as caracteísticas de atuação desse nosso "velho conhecido" exercem uma atração incontestável que se chama "costume". Nesse sentido, nosso ego também não ajuda muito já que tende a manter a situação mais conhecida com a qual não se há muito desgaste, por que já se sabe lidar. Acontece que muitas vezes esse "costume" e o "já saber como lidar" podem estar se referindo a situações nada agradáveis em que há um sofrimento não mais necessário.
A ideia da TAI é justamente auxiliar na descoberta do seu Norte e suas implicações bem como identificar o seu Sul - desenhados no mapa natal - e o que é importante fazer para quebrar o velho ritmo e partir para um novo, talvez mais trabalhoso, porém incrivelmente mais saudável. E uma coisa é certa, quando sentimos o gostinho do "como pode ser" e nos pomos a caminhar no novo traçado, o Universo responde pavimentando as estradas, criando caminhos, sugerindo novas rotas. Todas as terapêuticas integrativas contribuem para sedimentar a trajetória até que consigamos andar "de olhos fechados". Coragem, simbora olhar para os padões e descritalizá-los!
Vamos lá!


Só por hoje, toda vez que seus pensamentos te direcionarem para outro lugar, que não seja o seu Norte, diante do espelho (nem que seja o da sua tela mental), assuma o compromisso de acender a luz de alerta e Parar!
Pelo nariz, inspire fundo tomando conhecimento pleno desse efeito colateral e expire-o, pela boca, para fora de sua mente, sentindo intensamente o alívio desse momento.
E, então, se ligue em seu propósito. Em dois minutos, mais ou menos, desenhe-o com detalhes, colora-o com muitas nuances, sinta a alegria que enche seu coração, a paz que gera em sua mente, perceba a leveza de seu corpo e visualize-o por completo, começo, meio e fim.
Se durante estes dois minutos alguma frase ou sentimento reclame ou grite que isso não é possível, inspire essa informação-sensação, reconhecendo-a e expire-a para fora tão profundamente quanto você a inspirou. Deixe ir qualquer mimimi do ego, ele está apenas tentando proteger "o que está garantido" seja ruim ou bom.
Nós temos a Consciência a nosso favor e, estarmos conscientes, em estado de plena atenção, nos garante sermos usuários da nossa "cadeira do poder". Por que ela nunca, nunquinha fica vaga, alguém senta nela... no seu lugar!
Menos a favor da maré e mais a favor do nosso propósito, esse é o compromisso, Só por hoje!


quinta-feira, 23 de julho de 2015

Pensando na foto

"Há dois tipos de pessoas neste mundo os doadores e os tomadores. Os tomadores comem melhor, mas os doadores dormem melhor"

Ok, nós somos complexos demais para polarizar entre um lado e outro. Entre um extremo e outro há uma infinidade de nuances. A questão é: você sabe onde está?
Tudo, simplesmente tudo, parte de uma escolha. 
O que você tem escolhido viver? E essa escolha está te levando ao encontro do seu propósito de vida ou, ao contrário, está te afastando ? Você tem consciência do que está, de fato, fazendo na vida? Trabalhar, relacionar-se, comer, dormir, e....?

#tai
#wakeupNeo
#saindodamatrix
#prefiroseríntegroaserbomJung
#escolhasconscientes
#eureconheçomeulugarnatrajetória



Mudanças

Tem algo em sua vida ou em seu temperamento ou em seu comportamento ou em suas relações que você deseja mudar? Há quanto tempo você acalenta esse desejo? Se esse é o seu caso, te pergunto:o que exatamente te trava? O que te impede de mudar? O que faz você retornar ao ponto de partida? Quando volta, você o encontra ou se perde procurando-o?

Outra questão é: você parte de algum ponto ou é tragado pelas circunstâncias e se vê abatido entre o impulso de ir ao encontro da felicidade/do alívio e o entrave do medo do desconhecido?  O que te faz se perder no sólido conforto dos erros administráveis ou dos comportamentos conhecidos?

Existem potências em nossa mandala natal que são significadoras de alterações/mudanças, tornando possível que as realizemos. Travas muitas vezes surgem em razão de estarmos vivenciando alguns aspectos desafiadores pelo lado sombra. Ou seja, constelamos aspectos entre essas potências planetárias, assinalando a rota que definimos seguir para melhor administrar essas mudanças. Porém, muitas vezes, ao executá-las, tendemos a seguir pelo caminho menos proveitoso do trajeto.  Sim, a caminhada pode ser cumprida com mais dor (lado sombra) ou menos dor (lado luz). No final das contas, uma vez que o desafio existe, mas o sofrimento é opcional, nossas escolhas definem sempre como iremos seguir. Somos 100% responsáveis.

Mas, o post de hoje é sobre mudanças...  E, se essas potências estão a serviço da nossa psique/do nosso mapa do tesouro, compreender em qual área de experiência da vida elas estão configuradas, permite que ajustemos a maneira de seguir pela trajetória, trazendo consciência e flexibilidade para geri-la.

Com ferramentas adequadas, aumentamos nossas possibilidades, mas ninguém fará o trabalho por nós. Por isso, quanto mais nos conhecemos, mais saudável se torna a caminhada. Jung disse que “Só aquilo que somos realmente tem o poder de curar-nos.” e nosso mapa natal diz o mesmo.

Para nos inspirar, coloco aqui uma música que tem muito a ver com Mudanças... Apesar de a Vanusa citar sua condição de mulher que deseja mudar, grande parte das palavras da letra de sua música aquecem qualquer coração. E, falam muito bem acerca da vontade que temos de acionar para dar o pontapé inicial.... e que venham Urano e Plutão em nosso auxílio! No desafio, podemos chamar outras forças mais pessoais também... Todas elas estão em nós. Vamos lá!




Mudanças


Hoje eu vou mudar
Vasculhar minhas gavetas
Jogar fora sentimentos
E ressentimentos tolos.

Fazer limpeza no armário
Retirar traças e teias
E angústias da minha mente
Parar de sofrer
Por coisas tão pequeninas
Deixar de ser menina
Pra ser mulher!

Hoje eu vou mudar
Por na balança a coragem
Me entregar no que acredito
Pra ser o que sou sem medo.

Dançar e cantar por hábito
E não ter cantos escuros
Pra guardar os meus segredos
Parar de dizer:

"Não tenho tempo pra vida
Que grita dentro de mim

Me libertar!"

Hoje eu vou mudar
Sair de dentro de mim
E não usar somente o coração
Parar de cobrar os fracassos
Soltar os laços
E prender as amarras da razão!

Voar livre
Com todos os meus defeitos
Pra que eu possa libertar
Os meus direitos
E não cobrar dessa vida
Nem rumos e nem decisões!

Hoje eu preciso
e vou mudar
Dividir no tempo
E somar no vento
Todas as coisas
Que um dia sonhei
conquistar,

Porque sou mulher
Como qualquer uma
Com dúvidas e soluções
Com erros e acertos
Amor e desamor.

Suave como a gaivota
E ferina como a leoa
Tranqüila e pacificadora
Mas ao mesmo tempo
Irreverente e revolucionária!

Feliz e infeliz
Realista e sonhadora
Submissa por condição
Mas independente por opinião,

Porque sou mulher
Com todas as incoerências
Que fazem de nós
Um forte sexo fraco!

Hoje eu vou mudar
Vasculhar minhas gavetas
Jogar fora sentimentos
E ressentimentos tolos.

Fazer limpeza no armário
Retirar traças e teias
E angústias da minha mente
Parar de sofrer
Por coisas tão pequeninas
Deixar de ser menina
Pra ser mulher!

Eu vou mudar!
Eu vou mudar!
Eu vou mudar pra valer!

Eu vou mudar!
Eu vou mudar!
Eu preciso!
Eu preciso mudar!

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Pensando na foto

"Aquele que olha para fora, sonha. Aquele que olha para dentro, desperta."
Jung diz que devemos recolher as projeções, assumir o nosso lado sombra a fim de que possamos ser mais íntegros. Já que, segundo ele, ser bom não é exatamente o que viemos fazer aqui. Esta trajetória tem muito mais a ver com se perceber inteiro. Daí que assumir nosso lado positivo juntamente com o não tão positivo assim nos habilita a escolher conscientemente as trilhas, curvas, atalhos bem como nosso ritmo, trajeto, potência, tempo do caminhar.
Portanto, se eu olho para fora sem considerar primeiro o meu lado de dentro, tenho grandes chances de não ver as coisas nítidas, ou melhor, de ver ilusões baseadas em projeções.
Quanto mais caminhamos o caminho do conhecimento, reconhecimento, autoconhecimento, mais enxergamos nossos contornos, menos confundimos nossos limites com os do Outro, mais nos tornamos livres, leves, potentes, empoderados.
Esse olhar para dentro, que implica despertar para sua realidade, pode ser auxiliado por terapêuticas integrativas a partir da leitura de seu mapa natal. Esse reconhecimento nos faz assumir o papel de agente da vida e não apenas de reagente das circunstâncias. Quando as situações se repetem, precisamos desconfiar de que algo está pedindo atenção. O carro pede a marcha e a gente precisa trocá-la se quiser continuar em movimento.
Em que ponto sua marcha está emperrada? Sonhar ou despertar? O que você escolhe?


Pensando na foto

"Paciência não é carregar e aguentar até não poder mais e explodir. Paciência é a arte de se liberar de cargas emocionais dispensáveis para manter o estado de paz".
De um lado, paciência se define como a capacidade de tolerar contrariedades, dissabores, infelicidades. E, por aí, se entende a primeira parte da mensagem que indica NÃO ser paciência “carregar e aguentar até não poder mais e explodir”.
Outra definição para ela é o estado de sossego com que se espera uma coisa desejada. E, nesse sentido, se liga ao segundo trecho que a define como uma arte que permite “se liberar de cargas emocionais dispensáveis para manter o estado de paz”.
Até que ponto se carrega e se aguenta obstáculo, desgosto, falta de felicidade? E por que é tão difícil se liberar de cargas emocionais que atrapalham nosso equilíbrio? O que torna uma pessoa suscetível às pressões externas? O que falta para armar o escudo, ativar o filtro, usar a peneira? Qual é o papel do Outro na vida de alguém? Por que esse Outro afeta tanto, incomoda demais, influencia sobremaneira? O que me irrita tanto no Outro que existe em mim?
O Outro, o efeito espelho, o reflexo precisa ficar bem definido em nossa vida, caso contrário ficamos reféns de algo que, em tese, está fora de nós. E, quanto mais fora, mais longe do nosso raio de ação. Talvez a frase, amar ao outro como se fosse você, já estivesse de alguma maneira ancorada na inevitabilidade do viver em contínua atuação com o Outro. Em última análise, conhecer o poder que o Outro tem em mim, é parar para refletir em quanto eu projeto meu lado sombra no parceiro da minha interação, seja ele quem for.
Na análise do mapa natal, podemos observar como constelamos o Outro e qual papel essa relação precisa ter em nossa trajetória. A relação com o Outro seria um gatilho para alguma coisa? Se estamos seguindo um caminho individual a partir da primeira inspiração, de que maneira a situação com o Outro tem a ver com minha trajetória?
O caminho do autoconhecimento e da autogestão são metas intrinsecamente relacionadas ao “estado de paz” que (re)encontramos quando sabemos lidar e liberar as “cargas emocionais dispensáveis”. E isso também está relacionado com a meta junguiana de preferir ser íntegro a ser bom, pois no final o que precisamos é recolher as projeções e vivermos a partir só de nós mesmos. O que é do outro é do Outro o que é meu é Meu.
Muitas vezes, durante a caminhada do “auto” (consciência, gestão, suficiência, conhecimento, entre tantos outros) que se inicia com o conhecimento de nosso mapa natal e das metas lá descritas, é importante nos valermos do apoio de terapêuticas integrativas que nos auxiliem tanto a perceber/ter insights/ter claridade acerca do que é efeito da projeção e do que é realmente do Eu, quanto a despertar a consciência para se receber/se reconhecer por inteiro, sem parte alguma na mão de outrem.
Como exemplo de integrativas, no primeiro caso, a terapêutica floral, com flores tais como: Anne’s Queen Lace (C), Hound’s Tongue (C), Chestnut Bud (B), Raibow Cactus (D), nos auxilia no "cair a ficha". Já para o segundo, a aromaterapia, com alguns óleos essenciais, como os de Alecrim , Cypestre, Gerânio, Lavanda, Limão, Ylang Ylang, nos ajuda no despertar de nossa consciência.
A flora nos ampara nesses momentos e tanto a atuação dos florais quantos dos óleos essenciais são realmente especiais como recursos disponíveis para nos reforçar durante essa caminhada.
Em estado de paz e com contornos bem definidos, vamos lá!!

#tai #saindodamatrix #autoconhecimento 

quinta-feira, 9 de julho de 2015

O eixo nodal no mapa natal

O eixo nodal diz muito sobre o que escolhemos seguir nesta vida assim como o que já temos arquivado em nossa memória, compondo nossa bagagem.
Em nossa trajetória, tendemos a repetir a experiência costumeira mesmo que às vezes não seja a melhor escolha. Caminhando entre a luz e a sombra, projetando quase sempre nossas questões não resolvidas internamente (ou desconhecidas, dependendo do quanto estamos afastados do nosso objetivo), invariavelmente nos detemos no que não foi bom ou na pessoa que nos levou a fazer tal coisa ou mesmo naquele dia/escolha/situação que nos tirou aquilo que ia nos fazer feliz.
Da experiência que ficou para trás, precisamos "apenas guardar o que foi bom" e que pode nos auxiliar nas escolhas do Agora. E isso sim é utilizar bem nosso nodo sul em prol do nosso objetivo, nosso norte. Não importa quanto tempo se foi, o que importa é o tempo que se tem.
Você sabe qual sua posição no eixo norte (objetivo) - sul (bagagem)? Qual é sua meta, ou seja, você tem de ir a algum lugar? Qual? Tem alguma coisa/situação/outro que tem o mesmo padrão? O quanto você repete o que não gosta ou não quer ou, ainda, tem verdadeiro horror? Quantas vezes você disse "tô rezando pouco", " só atraio essas coisas", "de novo não!" , "meu Deus me livra disso"'? Qual é seu papel nessas questões?

  

Criando a realidade

Muitas vezes ouvi/li/falei que a gente cocria nossa realidade quando colocamos como ingrediente principal da "receita" nossa intenção, integração, conexão, crença, sentimento/desejo, visão/visualização, enfim, quando sabemos/reconhecemos na nossa alma que "aquilo" simplesmente é nosso e, assim, já o entendemos presente em nossa vida.
Quando esse estado de convicção acontece, é muito, mais muito improvável que a tal coisa/situação não seja criada em nossa realidade.
Tudo se inicia no Poder da intenção e, como toda fonte energética, não é essencialmente boa ou ruim, essa característica advém do tipo de escolha que fazemos. Em que lugar ancoramos nossas escolhas? No nodo sul, de onde eu vim, ou no nodo norte, para onde a seta do meu propósito aponta?
O reconhecimento desse norte no mapa natal nos faz perceber qual caminho devemos seguir, para onde ele aponta. Conhecer o norte não significa ir para lá num passe de mágica, há uma trajetória que pode ser mais ou menos lenta.
O fato é que quando estamos integrados ao nosso objetivo, norte, mapa do tesouro, e nos colocamos disponíveis para ir até lá, muita coisa acontece. O universo fala conosco em detalhes e a todo momento e sua linguagem é a criação de oportunidades, surgimento de situações, aparecimento de pessoas.
Precisamos treinar o " olhos de ver", "ouvidos de ouvir" , o estado de plena atenção. Precisamos criar espaço para que as coisas aconteçam, em primeiro lugar, saindo do controle e, depois, como orienta o 2o princípio do Reiki, confiando no fluxo do vida.
Nossa bússola com a indicação do caminho foi desenhada no Céu no dia em que inspiramos pela primeira vez e foi codificada no mapa natal. Esse mapa escrito na data, horário e local de nosso nascimento é um tesouro esperando para ser (re)descoberto.

Pensando na foto...

Recomeçar... cada experiência por estas paragens representa uma mandala astrológica, o seu natal. Onde está o seu norte?


Você é adaptável?


Atualmente, esta habilidade é requisito número 1 para nossa sobrevivência básica. Mas, muitas pessoas não tem essa disposição nata e é preciso se esforçar para conseguir. Nada que custe muito (será?), porém é interessante entender o porquê de iniciarmos, mantermos ou mudarmos mais facilmente as coisas em nossa vida. Ou, ainda, se fazemos as três coisas de forma equilibrada ou apenas duas, enfim, qual é o nosso tempero.
Pensando que nada do que constelamos em nossa mandala astrológica de nascimento é por acaso, compreender que nosso ritmo está a serviço de um propósito ajuda-nos não só a aceitar esse ritmo como também, e principalmente, colocá-lo na direção certa.
Se somos mais cardeais, ou seja, se temos mais posições nos signos de áries, câncer, libra e capricórnio, nosso ritmo é mais impulsivo. E, assim, nossos principais atributos são iniciativa, audácia, coragem, inovação, precipitação, muita energia nos “inícios”, impaciência e dificuldade no que se refere aos movimentos de continuação e manutenção.
Por outro lado, se temos mais posições em touro, leão, escorpião e aquário, nosso ritmo é mais de sustentação. Portanto, em se tratando de atributos, os principais são manutenção, força de trabalho, teimosia, estagnação, emoções, desejos vigorosos e enraizados. Muita energia no desenvolvimento e especial dificuldade para mudar e se adaptar.
E a adaptabilidade à qual me reportei no início deste post? Essa característica é atribuída ao ritmo mutável do qual fazem parte os signos de gêmeos, virgem, sagitário e peixes. Para ser o ritmo prioritário, é necessário que existam mais posições nesses quatro, o que torna a pessoa flexível, adaptável, astuta, com uma tremenda habilidade para flexibilizar, alternar, movimentar. O outro lado disso é uma tendência a ter mais dúvidas, ser mais indecisa e, em muitos aspectos, uma dose de superficialidade. E uma baita força nas “finalizações”.
Vincular o ritmo ao propósito e entender como ou porquê um ou outro ritmo é bem menos proeminente em nossa psique, vai, sem dúvida, nos tornar mais focados em nossa meta. Outra questão é, sabendo que, por exemplo, sou mais adaptável ritmicamente tenho um compromisso em finalizar coisas e me movimentar. Contudo, se estou sendo superficial demais nos meus processos, preciso ajustar o nível de adaptabilidade para seguir o meu norte.
Muitas vezes é apenas uma questão de ajuste, já que tendemos a polarizar. E, então, como anda sua adaptabilidade? Qual é o seu ritmo? Você está seguindo o seu propósito?
Na trajetória que leva ao propósito, a natureza pode nos ajudar a "reconhecer" esse caminho. Por isso, o uso de florais e óleos essenciais são terapêuticas integrativas que nos auxiliam a chegar lá. No caso do "adaptar é preciso", alguns florais como Rock Water (B), Waratah (Au), Douglas Aster (P), Cow Parsnip (Al), Phyllanthus (M), Veludo (FG), Dandelion (C), (Au) e alguns óleos como o Cedro, Limão e Patchouli podem nos ajudar nessa caminhada.


Pensando na foto....

As pessoas só veem o que estão preparadas para ver.
O que você preparou para ver? O que está escrito no seu mapa do tesouro? Você programou algum tipo de limitação? Existe alguma coisa no fim do arco-íris? O que é o arco-íris em minha psique inscrita no mapa natal?
Muitas ideias, dúvidas, indicações e pouca efetividade. Como lidar com isso?
Nosso mapa não dá apenas dicas, ele é um indicador do nosso caminhar. E isso, invariavelmente, nos apresenta meios, trajetos, circunstâncias, dicas para a caminhada.
Se temos desafios, temos apoio! A questão é: você se conhece? Então a que veio?



Lua e Vênus: O par afetividade das faculdades da alma


Afetar algo ou alguém tem a ver com o quanto esse algo ou alguém te toca, com uma mudança sentida pelo corpo, algo que "perturba" nosso sensorial. A Lua e o Vênus em nosso mapa natal representam aquilo que nos atinge seja por meio dos sentimentos (o ciclo do desejo: novo - cheio - minguante) ou por meio da imaginação (eu vejo o melhor, o harmônico, mais prazeroso).
Apesar de separadas por terem atribuições distintas, funcionam em conjunto, já que a imaginação estimula o sentimento.
Então, o que eu imagino instiga meu processo de escolha já que o gostar venusiano está muito ligado à identidade, ou seja, àquilo que me apetece, o que me é agradável. Sou atraído por alguma coisa porque imagino que tal coisa é boa, é encantadora e, assim, passo a querê-la para mim.
A Lua, com seus ciclos, expressa bem a faculdade da emoção. Toda emoção está ligada a um desejo, então eu me atraio (nova), me preencho (cheia) e me torno indiferente (minguante). Esse ciclo me conforta ou me desconforta e, por isso, mexe com meu estado energético.
Ambas faculdades - Lua e Vênus - fazem parte da afetividade do indivíduo. Sinto em mim, no meu corpo como resultado da minha expressão interna. De um lado, o potencial é de criar harmonia, beleza, prazer, facilidade. De outro, o potencial é de criar equilíbrio, a paz da união e a excitação de um novo início. Daí vem a oscilação, os humores, os ciclos, o tempo, a busca por preenchimento e, por extensão, por vínculos.
Quaisquer dificuldades com as faculdades da alma (analisáveis no mapa natal por meio dos aspectos desafiadores ou de exílios e/ou detrimentos da Lua e do Vênus) impactam em nossas emoções e na nossa capacidade de imaginar, fantasiar, embelezar, saber escolher e conferir valor ao que toca meu Eu.
A análise das condições desses dois "planetas" no mapa natal podem auxiliar e muito a nossa maneira de amar, de seduzir, de se emocionar, de se tornar afetável, de se vincular e, além disso, de compreender certos aspectos da capacidade de ser maternado e de maternar.
Como você ama? Que desafios constelou na área amorosa para esta passagem por aqui ?
Além do Vênus e da Lua, outros componentes do mapa natal indicam como as questões amorosas, sejam do amor em relação aos outros sejam em relação a si próprio, estão inscritas lá.
É importante lembrar que a psique espelhada em nossa mandala é apenas a nossa. A casa 7 indica o Outro do compromisso, mas ela é uma de nossas direções da atenção, está em nós. Jung diz que começamos a viver o amor depois da fase da paixão quando recolhemos nossas projeções e começamos a acordar para nós mesmos. E, fazer isso, passa por entendermos quais são os indícios contidos no mapa natal.
Depois de alguma passagem por aqui, muitas experiências por aí acabam por sinalizar o que e/ou como vivemos o amor. Porém, se autogestão nos ajuda a viver a caminhada com mais propriedade, conhecer como funciona nossa psique e quais são os desafios que tendemos a atrair é meio caminho andado.
E, para pensar melhor antes de "quebrar a cara", melhor sabermos como nós funcionamos, porque ninguém disse que seria fácil, mas repetir de ano todo ano não é a melhor estratégia!

terça-feira, 16 de junho de 2015

O Sol e a nossa percepção do mundo

Um dos componentes do que chamamos de "assinatura do mapa natal", o Sol, na astrologia,  é indicador de vitalidade, de clareza, de certeza, de convicção. Essas indicações são, na verdade, atributos conferidos pelo "sentido de identidade" constituído pelo centro do nosso ser, nosso Sol. Pensando o mapa natal como um espelho de nossa psique, relacionamos o Sol ao nosso sentido de percepção, ou seja, é através do nosso Sol  que percebemos o mundo.

A partir do ponto de vista das faculdades da alma, ao Sol é atribuída a intuição. Intuição no sentido de conhecimento instantâneo e claro, sem recorrer ao raciocínio, percebendo o mundo singularmente, num todo imediato e sem mediação. Essa singularidade representada pelo Sol tem tudo a ver com a sua posição no nosso sistema solar e não poderia ser diferente já que "assim como é em cima é como embaixo". Fazemos parte e somos constituídos por esse Todo que apenas se divide para ser melhor compreendido devido a nossa dificuldade em nos sentir parte dele. Contudo, para a vida fazer sentido, inevitavelmente, precisarmos resgatar essa totalidade. Daí vem a singeleza do mapa natal, esse desenho intrincado que nos espelha.

A área de experiência em que se encontra o Sol será, dessa forma, a direção da atenção de que me valho para perceber intuitivamente as coisas no mundo, a partir de que "lugar" eu percebo o mundo. Já o signo, como campo de energia ou arquétipo, vai caracterizar essa percepção do mundo. Se o Sol no meu mapa se encontra na casa 2, minha percepção se baseia no sensorial, no material, nos valores sejam eles materiais ou não. Se o Sol de 2 estiver no signo de Aries, dentre algumas coisas, a pessoa tem total convicção acerca de ações, iniciativas a serem tomadas, sente que está vivo quando age, toma a iniciativa. Isso não quer dizer que a pessoa não tome ciência das coisas por outras áreas de experiência, afinal somos um todo complexo (com casas, signos, planetas, aspectos e tudo isso relacionado), porém, intuitivamente, o sujeito o faz por uma casa (área de experiencia da vida) específica, aquela em que ele se localiza.

Para nos autogerirmos, precisamos nos compreender como um todo. O fato de o Sol estar nessa situação com aqueles atributos e em determinada área está diretamente relacionado à assinatura de nosso mapa e ao mapa como um todo. Como posso localizar meu tesouro com apenas uma pá? Mesmo que ela seja um dos instrumentos mais importantes, ainda preciso de algo mais para encontrá-lo. Por isso, nos entender apenas como Sol não é suficiente para nos definirmos, apenas nos compartimenta. Quando digo que sou de Áries, estou reduzindo imensamente toda a complexidade que sou. Nesse sentido, autogestão passa pelo conhecimento não só de outras ferramentas, mas do caminho que devo fazer para chegar ao local do tesouro.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Signos do zodíaco: energias arquetípicas no mapa natal


No exato momento em que inspiramos pela primeira vez, começamos a trocar energia com o universo. Nesse momento, um signo ascendia na linha do horizonte e nossa mandala astrológica se estrutura a partir daí.
Os signos funcionam como arquétipos, ou seja, padrões de energia, estruturas inatas que servem de matriz, no caso de nosso mapa natal, nos fornecendo subsídios para experienciarmos cada área de nossa vida e dando o tom das nossas funções da alma.
Arquétipos, no sentido junguiano, constituem-se de luz e sombra e manifestar um desses lados é uma escolha nossa. Por isso, conhecer nossa mandala e estar consciente de como se expressam e se desenvolvem esses padrões de energia, torna-nos autogestores de nossa vida. Quanto mais consciência, mais enraizados dentro de nós e, então, mais possibilidades de escolha.
Os quatro elementos básicos da astrologia: fogo, terra, ar e água, se manisfestam em três modalidades vibratórias: cardeal, fixo e mutável. A combinação dos elementos com as modalidades estão na base das energias arquetípicas dos signos zodiacais e, constituem a dinâmica de cada um deles. O signo de áries, por exemplo, pertence ao elemento fogo e sua modalidade vibratória é cardinal, o que fundamenta a interpretação do arquétipo do guerreiro.
A dinâmica de cada um dos 12 signos, por sua vez, é espelhada na psique apresentada no mapa natal. A psique humana consiste nos processos psíquicos que podem estar conscientes ou inconscientes, ou seja, somos sombra e luz, um todo. (Re)conhecer-nos, liberta-nos e, assim, voltamos à questão da autogestão.
O mapa natal, então, vai apresentar os signos como arquétipos que se materializam por meio das áreas de experiência da vida e dos planetas-faculdades da alma, caracterizando ambos. Somado-se a esse arranjo, dependendo da localização de cada planeta, ligações se realizam. Essas ligações, os aspectos, "amarram" uma planeta ao outro, transformando esse emaranhado em cada um de nós.
Isso significa dizer que se temos lua em aquário na casa 6 em quadratura com Saturno em touro na casa 9, possuímos uma maneira especial de lidar com nossas emoções que pode esbarrar numa limitação para formar laços afetivos, possivelmente atrapalhando nosso dia a dia. Esse exemplo é um esteriótipo, porque somos complexos demais.
Mas, compreender como as energias psíquicas dos signos atuam em nossa vida nos fornece equipamentos indispensáveis para escolher surfar a onda da vida ou simplesmente se ligar no fluxo do universo e pegar um jacaré!