sábado, 10 de outubro de 2015

Pensando na foto

O que leva alguém a agradar para viver? A ter uma visão distorcida de si? A fugir de seu reflexo no espelho? De não querer se ocupar de si? 
Quais seriam os indicadores no mapa natal que permitiriam desenvolver uma baixa auto-estima?
Alguém constelaria essa situação em sua caminhada? E, nesse sentido, você acredita em uma vida programada para punir uma atuação anterior? O que se entende por culpa e responsabilidade? Qual padrão ou crença está por trás disso?

Todos os indicadores constelados no mapa natal existem, bem como foram pacientemente planejados, para sermos um "case" de sucesso.

Acontece que vivemos num mundo em que a dualidade nos coloca em polos opostos e, assim, o que planejamos como um desafio para nos lembrar de não ir em determinada direção, pode nos levar para uma direção mais ao sul, típica de uma experiência anterior. Essa vivência, apesar de parecer dolorosa, já tem um esquema conhecido, o famigerado padrão que é sempre um grande limitador.

Por isso, a leitura do mapa natal também pode identificar, e penso que precisa ser assim mesmo, em que ponto da trajetória estamos e se estamos escolhendo o lado sombra ou o lado luz desse ponto. Ter isso em mente é extremamente importante para entendermos o que precisamos "ajustar" a fim de decidir viver ao invés de agradar.

Como guardião da alma, o ego tem a atribuição de manter o foco de atenção e a atuação que nos manterá vivos. É o protetor da nossa condição de sobrevivência e é um mecanismo que fará de tudo para proteger essa individuação, mesmo que seja nos mantendo sob a ação de uma crença limitante cujo padrão seja de dor. Na dúvida, diz o ego, melhor não arriscar, vai que é pior, com isso sei lidar. E, assim, escolhemos o lado sombra já conhecido e seguimos aos trancos e barrancos, cheios de dores e doenças, abatidos ou desvairados.

A pergunta é: até quando?

Todas as filosofias que tratam da integridade da alma e de temas como felicidade, aceitação, gratidão, bom humor inundam este momento, aliás, já estão aí há algum tempo para que tenhamos coragem de dispensar o ego das tarefas que são de atribuição da Alma. O ponto é que precisamos ouvi-la para termos coragem de viver a nossa própria história. Para sermos esse "case" de sucesso, temos de arregimentar a determinação, a bravura, o arrojo, a valentia a fim de eliminar o que nos atravanca e incorporar o que nos conduz ao caminho do meio. Essa é uma das grandes tarefas deste Agora.

Vencer a correnteza, harmonizar a ansiedade e a paralisia, confiar no fluxo da vida, prestar atenção em si: pensamentos, reações automatizadas, emoções intensas, conflitos internos, todos esse itens e mais tantos outros são "fatores de avaliação" que precisamos listar em nosso programa 360o que mensura nosso desempenho por aqui.

Tudo começa por ter uma visão clara do nosso propósito. Está doendo? De onde vem a dor? Qual atitude você tomou ou deixou de tomar? O que/quem/qual é a pedra no meio do caminho? Qual é o seu sinal de alerta de perigo? Você sabe qual é? Ouve, mas o despreza? Corre de medo quando o ouve?

Para encarar essas perguntas, não tem jeito, temos de olhar para dentro, ouvir a alma e, como diz a mensagem da foto, decidir viver. Nada de agradar sem estar incluído na relação, porque, em última instância, tudo é relacionamento. O mais importante deles é o primeiro, aquele que mantemos conosco.

Como gosto de dizer: até o último suspiro dá tempo! Brio, força, determinação em prol da plenitude, dos sorrisos, da alegria: vamos lá!

#tai
#mapadopropósito
#decidoviveroquevimviver



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