quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Pensando na foto

"Lembre-se, a porta de entrada para dentro do santuário está dentro de você! Rumi"
O pensamento de Rumi, bem como de todos os outros que estão abaixo, tem se tornado um clássico ou algo elementar ou, ainda, a primeira atitude que o caminhante precisa incorporar na sua estrada em busca da "individu - ação".
"Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta! Jung"
"Dentro de nós estão as respostas para todas as perguntas que podemos fazer. Você não tem ideia de quanto é sábio! Louise Hay"
"Temos dentro de nós tudo o que precisamos para superar limitações e vencer desafios. Tudo o que precisamos é acessar nossos recursos internos. Jael Coaracy"
“Todas as respostas estão dentro de você. Autor desconhecido"
“Quando quiser saber alguma coisa escreva mentalmente a pergunta na ponta do seu dedo indicador e leve-o ao seu coração. Autor desconhecido”
Somos a fonte de nossa liberdade, harmonia, felicidade, alegria, sucesso, plenitude, quer relativa ou não. Somos nós quem escolhemos, mesmo quando não tomamos ações, ninguém nos empurra para direção alguma sem a nossa permissão. Isso por que quando deixamos a nossa "cadeira do poder" vazia, alguém vai sentar lá, porque ela é poderosa demais para ficar vaga...
No processo de individuação, saber definir em que posição estamos, por qual lado da estrada estamos caminhando - nosso estado atual - e saber dizer o que ainda não se é e o que é necessário para chegar onde se almeja - o estado desejado - são, digamos, itens essenciais para colocar na nossa maleta mental-emocional.
Então, qual é a crença que limita? qual é a ideia que impede de voar ou cortar os grilhões? qual é o padrão de comportamento (ancestral, cultural, individual) que desempodera? O que acontece afinal? Qual é desafio que você constelou para atuar como um gatilho e que tem atuado como uma trava? O que o seu coração te diz?
Nesse momento, a primiera coisa a fazer é ser honesto consigo. Se conseguirmos nos olhar diante do espelho e nomear um sentimento ou comportamento, já começamos a retomar o nosso poder. Até chegarmos esse ponto, levamos algum tempo que pode ser abreviado, caso tenhamos conhecimento de nosso manual, de nosso lembrete escrito nas estrelas, da representação da nossa psique, da carta natal que escrevemos para um super destinatário: nós mesmos!
Ter noção de nossa dinâmica existencial - como vemos o, ouvimos o e agimos no mundo - é um tremendo passo, complementado com estratégias para que não corramos o risco de nos desviar do caminho. Essa atitude é a mais normal em todos nós, afinal a área de experiência da vida em que se encontra nosso nodo sul assim como as caracteísticas de atuação desse nosso "velho conhecido" exercem uma atração incontestável que se chama "costume". Nesse sentido, nosso ego também não ajuda muito já que tende a manter a situação mais conhecida com a qual não se há muito desgaste, por que já se sabe lidar. Acontece que muitas vezes esse "costume" e o "já saber como lidar" podem estar se referindo a situações nada agradáveis em que há um sofrimento não mais necessário.
A ideia da TAI é justamente auxiliar na descoberta do seu Norte e suas implicações bem como identificar o seu Sul - desenhados no mapa natal - e o que é importante fazer para quebrar o velho ritmo e partir para um novo, talvez mais trabalhoso, porém incrivelmente mais saudável. E uma coisa é certa, quando sentimos o gostinho do "como pode ser" e nos pomos a caminhar no novo traçado, o Universo responde pavimentando as estradas, criando caminhos, sugerindo novas rotas. Todas as terapêuticas integrativas contribuem para sedimentar a trajetória até que consigamos andar "de olhos fechados". Coragem, simbora olhar para os padões e descritalizá-los!
Vamos lá!


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